Foto: https://www.facebook.com/
ALCÉA ROMANO
( Minas Gerais – Brasil )
Nasceu em Morro do Ferro, município de Oliveira /MG, EM 1991.
Na adolescência participou de concurso literário em Oliveira. Em 1969 mudou-se para Belo Horizonte e, não longo do tempo, continuou escrevendo suas poesias.
Trabalhou muitos anos na área de comunicação, incluindo rádio e TV. Aos poucos fez transição para área de Terapias Holísticas, seu atual trabalho.
Continua escrevendo, seguindo sua inspiração e intuição. Em 2011 participou de antologias. Em 2021 lançou seu primeiro livro “Poesia de Viver”.
NOVO DECAMERON. Antologia poética. Org. Rodrigo Starling, 2021. 235 p. ISBN 978-65-994-783-7-6-1 No. 10.253
Inclui o poema Pandemia Pandemônio, de Antonio Miranda, p. 42-44.
ACREDITE SE QUISER
Vamos em frente, sem enfrentamentos.
Vamos adiante sem adiamentos.
Caminhando a passos lentos.
Descobrindo os melhores unguentos.
Carinho online neste momento.
Para nosso contentamento.
Nada será como antigamente.
Nem no coração, nem na mente.
Vivemos agora este instante.
Sabendo que nada será constante.
Quem seremos daqui em diante?
Muita calma neste instante.
Renovação planetária.
Atenção ao se intento.
De fofocas fica isento
Nada nada de queixa.
Para não sair do eixo.
Seu coração saberá o rumo.
Para deixar você no prumo.
Gratidão será a palavras.
Na certidão que se lavra.
Amor e renascimento.
Será o melhor alimento.
FOLHA EM BRANCO
A folha de papel em branco desafia o escritor que
desfia novelos de palavras em torno de si.
O desencontro parece uma folha de papel em branco
em desafio constante daquilo que não encontro.,
No encontro contigo desenrolo fios negros
que se tornam brancos e colorem o caminho que sigo.
Sigo desvendando,
desvelando,
desafiando,
desenrolando,
reconstruindo,
redesenhando,
reescrevendo o que me pede o papel em branco.
O papel em branco me paralisa ou me atiça.
O papel em branco me chama e posso nele me
deleitar.
O papel em brando-me faz delirar.
Ah! O papel em branco...
Histórias inéditas!
Ditas ou não ditas.
Talvez malditas,
Talvez benditas!
Faço-me e me desfaço,
na alvura do papel em branco.
*
VEJA e LEIA outros poetas de MINAS GERAIS em nosso Portal:
http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/minas_gerais/minas_gerais.html
Página publicada em dezembro de 2021
|